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outubro, 2020
Por que a gestão de caixa é como o arroz e o feijão do seu negócio?
O arroz e o feijão são comumente utilizados como exemplos de combinações que dão certo. Focando no seu negócio, podemos pensar no caixa como o arroz e na gestão dele como o feijão, e, já que estamos fazendo essa analogia, você tem na ponta da língua informações como: quanto de dinheiro entrou e quanto saiu do caixa da empresa no ano passado? Quando pensamos em gestão de caixa, trazer o passado à tona é fundamental, pois esse olhar ajuda a ter mais clareza para projetar o futuro. E já que estamos falando no que vem pela frente, as suas projeções de caixa para os próximos meses e anos também são respostas que você já levou para a ponta da caneta? Já discutimos aqui sobre a importância de calcular o capital de giro da empresa. Se a gestão de caixa está organizada, este é mais um dado que você tem com clareza, conseguindo antecipar ações assim que começar a notar que as contas estão tomando um rumo diferente do planejado. 

O que entra na gestão de caixa

A gestão de caixa envolve todo o planejamento financeiro do negócio, constituindo a maior parte dele. Nela estão documentadas todas as entradas e saídas reais de dinheiro, além da previsão antecipada por recursos (e aqui a melhor estratégia é sempre trabalhar com os recursos que já são seus, por meio da antecipação de recebíveis), caso se identifique previamente que eles serão necessários. Além da visualização das movimentações monetárias, uma boa gestão de caixa também se preocupa com a identificação dos lucros, estratégias para redução de gastos e para o aumento da lucratividade, dentre outras observações que ajudam a garantir a saúde financeira do negócio

Gestão de caixa na prática

Fazer a gestão de caixa não é algo complicado, mas requer disciplina. Pensando nisso, separamos algumas dicas valiosas para ajudar você:
  • Registre, monitore e analise o seu fluxo de caixa: comece registrando todos os valores que entram e saem do seu caixa. Anote as entradas em uma coluna e as saídas em outra. Tome nota de tudo, por menores que sejam os valores dessas entradas e saídas. Planilhas são ótimos recursos para isso, você pode utilizar esta, disponibilizada gratuitamente pelo Sebrae.
  • Faça projeções para o futuro: com base nas anotações de um ano que já esteja fechado, você poderá fazer projeções de caixa futuras. Essas previsões podem ser tanto semestrais quanto anuais. O importante é fazer previsões realistas e, na dúvida de quanto vai entrar, jogue sempre valores menores: é melhor chutar sempre para menos e ser surpreendido depois.
  • Conheça o ciclo financeiro do seu negócio: o ciclo financeiro nada mais é do que o tempo que leva entre o recebimento das vendas e o pagamento dos fornecedores.
  • Calcule a taxa de inadimplência: quanto tempo de atraso seus clientes costumam ter nos pagamentos? Qual é a média da taxa de inadimplência no seu negócio? Ter em mente informações como estas pode influenciar nos seus planejamentos para investimentos futuros.
Por fim, lembre-se de que, dando a devida atenção à gestão de caixa do seu negócio você estará não só no controle total das suas finanças empresariais, como poderá avaliar ações antecipadamente, tendo o tempo que precisa para fazer análises e comparações.
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